Superelevação
Nas curvas horizontais que a direita à esquerda os veículos recebem uma força centrífuga calculada pela fórmula F
, onde W é o peso do veículo, v=velocidade (m/s), g a gravidade e R o raio da curva. Quando está força vence a dos atritos dos pneus com o pavimento, o veículo perde a estabilidade. Para colabora com o atrito dos pneus, aumentando a força de resistência eleva-se a parte externa da pista.
A superelevação máxima recomendada pelo manual A.A.S.H.O (American Association State Highways Officials) 12% para estradas secundárias.
Onde:
f= Coef. De atrito
v=Velocidade em m/s
g=Gravidade (m/s²)
R=Raio
e=Superelevação
Os manuais AASHO recomendam o uso de um valor f, dependendo de diversos fatores, tais como: estado dos pneus, tipo de pavimentação, condições climáticas, mas principalmente velocidade. Aproximando nos seguintes valores:
Velocidade (km/h)
|
F
|
80
|
0,16
|
100
|
0,14
|
120
|
0,12
|
140
|
0,10
|
Manual AASHO
Exemplo:
F=0,16 considerando razoável para a velocidade de 80 km/h e Raios de 200m, chegamos a uma superelevação razoável.
80/3,6= 22,22m/s
E= (22,22² / 9,8 . 200)-0,16 => 0,092 ou 9,2%
Exercício: uma estrada muita antiga e secundária, com o correr dos anos teve o aumento de tráfego e importância, chegando, nos dias atuais a merecer uma velocidade diretriz de 80km/h. Num certo ponto encontramos uma curva fechada (raio=120m) e sem superelevação.
1° hipótese: introduzir a superelevação necessária (f=0,16)
E= (22,22² / 9,8 . 120)-0,16 => 0,25 ou 25% (impossível, o máximo razoável é de 12%)
2° hipótese: aumentar o raio
=> R=22,22² /(9,8 (0,12+0,16)) = 176,33m com super elevação de 12% (0,12)

Nesta última hipótese será necessário além de introduzir a superelevação de 12%, sinalizar com antecedência de ambos os lados com curva perigosa e reduzir a velocidade, limita-lo a 60km/h.
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